Por: Redação/ParaibaemQAP
A Paraíba parece ser mesmo uma terra sem lei. Em plena campanha eleitoral, a Assembleia Legislativa aprova um aumento salarial para servidores públicos, com o interesse, claro, de ganhar a simpatia dos ‘beneficiados’ e, quem sabe, levar o governante-candidato à reeleição.
Há quem aponte irregularidades na ‘esmola grande demais’, mas aprovou e pronto. É lei. Cumpra-se! E se ela estiver errada, os culpados que paguem pelo constrangimento pelo qual estão passando milhares (MILHARES!) de profissionais pais de família – e suas próprias famílias.
Outro crime sórdido: um governante realiza um concurso público e chama parte dos aprovados. Depois, o gestor seguinte (que diz ter sido ‘vítima’ do seu antecessor) passa quase dois anos ‘embromando’ milhares (MILHARES!) de pais de família e suas próprias famílias para, somente às vésperas de uma derrota eleitoral, decidir chamar aqueles que estudaram e passaram com dignidade num concurso público.
Tudo bonitinho, com nomeações publicadas em Diário Oficial (como manda a lei). Os novos servidores já iniciam seus trabalhos em unidades prisionais, começam a fazer seus planos de futuro, pegam em armas, fazem escoltas, sentem o odor inconfundível de uma prisão brasileira e... passam por mais um constrangimento.
“Essa convocação está errada, ela fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. As nomeações estão canceladas, pelo menos por enquanto”, diz o terceiro governante dessa desmoralização que é a administração estadual paraibana nos últimos tempos.
A segurança que o Estado merece
Num pais de vergonha, os culpados por tudo isso (sejam os gestores passados ou o atual) deveriam ser punidos na forma da lei, e as vítimas devidamente indenizadas. O que se vê na Paraíba hoje (seja por culpa dos gestores passados ou do atual) é o cúmulo da falta de respeito para com seus cidadãos, especialmente aqueles que por motivos diversos decidiram arriscar suas vidas em nome da utópica “paz social”.
Mas como ninguém será devidamente responsabilizado, gostaríamos de gozar o ‘mínimo direito’ de fazer pelo menos uma pergunta: é assim que ‘vocês’ querem uma segurança pública de qualidade?
ParaibaemQAP
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